1 de fevereiro de 2011

P-51 D MUSTANG : Apresentação


Finalmente!!!

É verdade. Finalmente o Blog vai ter um PaP com uma aeronave.
A honra de representar a facção dos aviões no NMEspinho será do nosso associado Abel Bernardo.
O modelo escolhido foi o North American P-51D Mustang “Down For Double” da Academy.





Mas antes de passar à construção do mesmo, aqui fica uma pequena e resumida história deste soberbo caça Norte-Americano da WWII, o qual foi considerados por muitos, como o melhor caça com motor de piston monolugar alguma vez construído. 
O P-51 Mustang foi o caça Norte-Americano mais bem sucedido, com um longo alcance, que colocou novos padrões de excelente performance ao entrar em serviço a meio da WWII e continua a ser referido como o melhor caça com motor a piston alguma vez criado. A versão definitiva do caça, de um único lugar, era movida com um motor Rolls Royce, carregando um único suporte com armamento de seis metralhadoras de calibre 50 (12.7mm).

Logo após o início da guerra em 1939, o governo britânico estabeleceu uma comissão de compra com os Estados Unidos, liderada por Sir. Henry Self. Uma das muitas tarefas de Self era organizar a produção de aviões americanos para a RAF. Nesse tempo, as escolhas eram bastantes limitadas: nenhum dos aviões americanos tinha alguma vez atingido os padrões Europeus de aviação, e apenas o Curtiss P-40 Tomahawk tinha chegado perto, e com a fábrica de Curtiss já a funcionar à capacidade máxima, até esse avião estava com um fornecimento limitado.

Tomando como ponto de partida as pretensões dos britânicos, o presidente da North American Aviation (NAA), o holandês Kindleberger, aproximou-se de Self com a visão de vender o novo bombardeiro médio Britânico da NAA's, o B-25 Mitchell. Em vez disso, Self perguntou, se a NAA podia produzir o Tomahawk sobre a licença da Curtiss. (A NAA já fornecia ao seu centro de treino de Harvard a tais aviões).

A resposta de Kindleberger, foi que a NAA poderia produzir um avião melhor com o mesmo motor em menos tempo. Deste início improvável viria a ser criado um dos melhores caças de toda a história.


A utilização em larga escala da versão C do P-51 Mustang pelas Forças Aéreas Americana e Real Britânica foi decisiva para o sucesso e continuidade dos bombardeamentos de longo alcance sobre a Europa ocupada, a Alemanha e seus aliados, pois o Mustang para além de, com um tanque de combustível extra, poder atingir autonomia de voo que lhe permitia escoltar na ida e na volta os bombardeiros aliados, era superior em combate aos caças alemães, com excepção ao Me-262, que só entraria mais tarde no conflito e em número insuficiente para fazer frente aos anglo-americanos. Assim, a sua capacidade de penetrar profundamente no território inimigo em missões defensivas de escolta ou ofensivas directas contra os caças alemães em seu próprio território, foi responsável, em boa parte, pelo sucesso dos aliados em anular a Luftwaffe e prejudicar o poderio industrial ao serviço da Alemanha.

Sua utilização foi igualmente decisiva na guerra do pacífico. A partir do segundo semestre de 1944, o P-51 foi utilizado com o mesmo fim, ataques aos caças nipónicos em território inimigo e, principalmente a partir de Fevereiro de 1945, como caça de escolta aos bombardeiros americanos, tendo como base principal o aeródromo de Iwojima. Note-se que o último contra-ataque japonês nesta batalha foi um ataque nocturno justamente contra o acampamento dos pilotos de P-51.

Seus principais defeitos, a fragilidade na parte inferior ante ao fogo anti-aéreo e a instabilidade de voo para manobrar quando armado com bombas ou foguetes, fez com que, para ataques terrestres, os aliados ocidentais tanto na Europa quanto no oriente, privilegiassem a utilização de outros aviões mais eficientes para este fim, como o Republic P-47 Thunderbolt, de fabricação americana ou o Hawker Tempest de fabricação britânica.

O P-51 D Mustang “Down For Double”, cuja construção vamos acompanhar neste passo-a-passo, fazia parte do 355th Fighter Group da USAAF e foi pilotado pelo Tenente-Coronel Gordon Graham, o qual reclamou para si, pelo menos, 7 vitórias aéreas e 9,5 vitórias em ataques ao solo, durante a sua permanência no teatro de guerra europeu. Todas estas vitórias foram obtidas aos comandos do P-51. Ele foi destacado para o 355th FG`s, cujos aviões são facilmente identificados por terem o nariz pintado de branco, bem como pela letra “C” pintada de branco na ponta do leme. O 355th FG`s chegou ao final da guerra com um total de 502 vitórias reclamadas, fazendo desta esquadrilha a unidade da Eighth Air Force com o maior número de vitórias ar-terra (air-to-ground). Os seus pilotos também reclamaram um total de abate de 365,5 aviões inimigos em combate ar-ar (dogfight).

Fotos do Memorial ao 355th FG e do Tenente-Coronel Gordon Graham

Especificações do P-51D Mustang

Engine: Packard Merlin V-1650-7 V12, Piston Engine
Empty: 7.125 lb
Loaded: 12.100 lb
Lenght: 32 ft 3 in
Height: 8 ft 8 in
Maximum takeoff: 12.100 lb
Winspan: 37 ft
Maximum speed: 437 mph
Range: 2.080 miles
Service ceiling: 41.900 ft


Bom Modelismo




2 comentários:

Unknown disse...

Uiii...
Ó Maria!!! Dá cá o mata-moscas...
Elas vão atacar.

Pedro Gomes

Luís Silva disse...

Bzzz... Bzzz... PUM!!
Com Mafu é o fim!!